Conhecer a Si Mesmo: O Caminho para a Vitória Interna
Conhecer a Si Mesmo: O Caminho para a Vitória Interna
O livro A Arte da Guerra, de Sun Tzu, aborda estratégias lógicas para serem utilizadas em uma guerra, com um tom voltado para o autoconhecimento. Com certeza, não é apenas sobre guerras; esse livro abrange muito mais do que aparenta. Uma frase em especial chamou minha atenção:
"Conhece a ti mesmo e ao seu inimigo, e de 100 batalhas que vocês travarem, nunca correrás perigo."
Interessante, não é? Então, para vencermos batalhas, precisamos conhecer o inimigo. Mas quem é o seu maior inimigo? O meu maior inimigo é minha mente. Talvez o seu também seja. Você nunca percebeu que você não é os seus pensamentos? Todos os dias travamos guerras contra nós mesmos. Se você ainda não percebeu isso, provavelmente está perdendo essa guerra.
Nietzsche disse: “Nosso maior inimigo somos nós mesmos.”
E ainda: “Se você olha para o abismo, o abismo olha de volta.”
Travamos guerras dentro da nossa mente, batalhas silenciosas que apenas nós entendemos. Somos indivíduos únicos no cosmos, e existem coisas que acontecem dentro de nós que não conseguimos externalizar. Por isso, é essencial conhecer a si mesmo. Entenda seus limites, o que você faz de errado que não te incomoda. Reconhecer isso é um passo fundamental.
Um dos maiores inimigos é a autosabotagem que nós mesmos praticamos. Em uma palestra, a professora Lúcia Helena Galvão chamou esse comportamento de “resistência”. Ela define resistência como tudo aquilo que nos impede de elevar nosso nível de consciência de um ponto para outro. Tudo que eleva nossa autoconsciência é doloroso e difícil de fazer. A resistência assume diversas formas, muitas vezes mascaradas, como preguiça, procrastinação e comodismo — as piores formas dessa resistência.
Sêneca afirmou: “As maiores batalhas são travadas na nossa mente, e devemos nos disciplinar para evitar sermos sabotados.”
Estamos em constante luta contra nós mesmos, e é preciso sermos exigentes. Devemos desafiar pensamentos que nos desencorajam e enfrentar aquela voz interna que diz que não podemos ou não conseguimos. A verdade é que sentimos medo e ansiedade diante do desconhecido porque nosso cérebro interpreta o desconhecido como morte. Conheça seu inimigo e derrube as barreiras imaginárias que nunca existiram; elas foram plantadas em você.
Caso você diga que não teve culpa e que não foi você quem colocou essas barreiras, saiba que, no mínimo, você as construiu.
Marco Aurélio disse: “Hoje escapei da ansiedade. Descartei-a, porque estava dentro de mim, em minhas próprias percepções, não fora.”
Ou seja, cuidado com o que você pensa sobre si mesmo. Esses pensamentos podem ofuscar suas conquistas e atrapalhar seus desejos futuros. Lembre-se sempre de se desafiar, pois é através do desafio que você se sentirá vivo novamente.